Por mais que vivamos em sociedade, que sejamos animais sociais e que se estabelecem em grupos por meio de identificação cultural; temos a nossa individualidade.
Nosso jeito de ver o mundo, por mais que possua vínculos de semelhança com outras pessoas, com o grupo onde nos encaixamos ou vivemos, ainda existe algo em nós que nos diferencia dos outros.
A forma como experimentamos o que vivemos, e a forma como guardamos, registramos essas experiências em nossas memórias, os sentimentos que sentimos quando vivemos cada momento; tudo isso pode diferenciar a nossa forma de ver o mundo.
Nossos óculos para ver o mundo
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É como se fossemos artesãos que constroem óculos; mas cada um constrói o seu próprio óculos. Esse óculos pelo qual vemos o mundo, que construímos, são compostos por peças especiais.
Cada uma das peças são confeccionadas a partir da nossa genética, das nossas condições físicas, dos costumes que aprendemos com quem convivemos desde o ventre materno; das culturas com as quais tivemos contato, e as culturas com as quais ainda temos contato até hoje; e das experiências marcantes que vivemos, sejam ruins ou boas; todas elas formam essas peças.
Podemos modificar esse óculos ao logo da nossa vida, com base nas nossas novas escolhas.
Nós podemos mudar o nosso jeito de ver o mundo.
Quando vivemos experiências que nos fizeram mal na nossa vida, e elas nos fizeram ver o mundo de uma forma adoecida, que nos impede de vivermos plenamente, de sermos saudáveis físicamente e mentalmente, podemos buscar ajuda profissional pra contornar essa forma de ver o mundo.
Ai entra psicoterapia; quando você procura um psicólogo(a) pra ti ajudar, ele(a), junto com você, te ajuda a rever esses pontos que lhe fizeram adoecer, e juntos conseguir ver meios de contornar esse problema.
Adoecimento e forma distorcida de ver e viver no mundo
Indo pra um exemplo mais prático:
Quando uma pessoa vive diversas experiências que para ela foram ruins, e fizeram ela sentir um medo tão intenso que faz com que ela não queira mais sair de casa, ou se relacionar com outras pessoas; dá pra perceber que existe esse problema que impede ela de viver e conviver com outras pessoas.
Esse medo, nesse caso, pode ser sinal desse adoecimento mental. E aqui uma das formas de tratar esse medo é a busca pela psicoterapia.
O adoecimento mental
Existem várias formas de adoecimento mental que acontecem com as pessoas, e uma coisa em comum dessas formas é que boa parte delas são sinais de problemas tão intensos pras pessoas que as dificultam ou impedem de viver.
O medo em excesso, a ansiedade em excesso podem ser alguns desses sinais de adoecimento. E que podem não si manifestarem de uma hora pra outra, eles vem da forma como vivemos nossas experiências e registramos elas.
Esses adoecimentos podem fazer com que nossa visão do mundo fique distorcida, dificultando compreender as pessoas e nos relacionar com elas; dificultando realizar tarefas, atividades que antes eram prazerosas pra gente, que nos faziam bem e que nós gostávamos de fazer.
Se você reconhece que isto tem acontecido com você, recomendo essa busca pela psicoterapia, ela pode te ajudar muito. Precisando de ajuda pode entrar em contato comigo.
Concluindo
Nossos adoecimentos podem influenciar na nossa forma de ver o mundo, e a partir disso, podemos ter dificuldades nas nossas relações com outras pessoas, e na nossa vida a nível pessoal.
Por isso é importante cuidarmos de nós mesmos em todos os âmbitos de nossas vidas, físcamente e mentalmente; indivudualmente e socialmente, para assim melhorarmos a nossa qualidade de vida.
Psicólogo Clinico (CRP-04/63762), Bacharel em Psicologia no Centro Universitário de Viçosa e pós-graduando em Psicossomática no IJEP – Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa
