Medidas de alívio de sofrimentos

Medidas de alívio de sofrimentos

Sofrimentos


“Experiments in physiology. Facial expressions; Suffering” em commons.wikimedia.org

Ao longo da vida podemos nos deparar com diversos tipos de sofrimentos, e não apenas físicos, mas também emocionais, psicológicos.

E eles tem várias causas e as vezes não é possível resolver o problema que tá causando os sofrimentos e nem acabar com eles de vez. Mas, o que pode ser feito nesses casos?

Fazendo uma analogia com alguns tipos de métodos usados na medicina para amenizar sofrimento em casos onde não se pode solucionar os problema dos pacientes de uma vez; os métodos paliativos.

Alívio

Métodos paliativos ou medidas paliativas, de uma forma bem simplificada, são medidas usadas para aliviar o sofrimento de uma pessoa, mesmo que momentâneo, mas que não resolve o problema que causa aquele sofrimento.

Por exemplo, pessoas que sofrem de dores muito fortes durante um tratamento oncológico, recebem remédios de dor que podem aliviar, mas não resolve o problema que gera essas dores.

Foto de EKATERINA BOLOVTSOVA em pexels.com

Por mais que aliviar não resolva o problema que causou esse sofrimento, essa medida ainda tem a sua importância, porque pode melhorar um pouco a condição de vida da pessoa.

E voltando pras questões psicológicas e emocionais. Existem medidas “paliativas” que podem aliviar os sofrimentos.

Mas em cada caso tem alguma medida que pode ajudar mais do que outra, nesse objetivo de aliviar.

O tentar respirar durante uma crise de ansiedade, ou o caminhar quando a cabeça tá muito acelerada; são medidas que podem em alguns casos ajudar, mas nem sempre vão funcionar.

Da mesma forma que o nosso corpo pode criar resistência a alguns remédios que tomamos com frequência em alguns tratamentos, e depois precisamos mudar eles porque eles passam a diminuir o seu efeito na gente;

Também essas técnicas podem diminuir o seu efeito, porque nos acostumamos com elas.

Usar esses métodos não excluem a necessidade de buscar resolver as causas dos problemas que estão gerando esses sofrimentos.

O cuidado

Foto de RF._.studio em pexels.com

É importante cuidar do todo.

Cuidar do sofrimento a nível temporários, por exemplo pensando: “o que posso fazer pra diminuir isso um pouco agora”

E cuidar da base do problema: “o que posso fazer pra resolver, de forma saudável pra mim, o que tá gerando isso”.

E é ai que entra a ajuda do psicólogo. Ele pode ajudar a entender melhor o que pode causar essa dor e no tratamento.

Quando a gente está no meio do problema todo, sofrendo, pode ser que não consigamos enxergar o problema todo sozinho, nem enxergar o que tá causando e nem ver uma solução que seja saudável pra gente.

Mas ao procurar um psicólogo, você pode ter a ajuda profissional nessa situação.

Você não precisa passar por isso sozinho. Você pode receber ajuda.

E pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de que você é forte ao ponto de reconhecer que não consegue sozinho.

Pedir ajudar é um sinal de sabedoria.

Por isso, se você si reconhece nessa situação, procure ajuda de um profissional da psicologia.

Eu estou a disposição. Caso precise de um psicólogo, pode entrar em contato comigo clicando aqui.

Leia também os artigos: O nosso corpo não é só partes; Escute as crianças; Lhe dar com a perda de alguém; Atendimento online.

Mais uma coisa

Uma sugestão para ajudar a pensar sobre resolver os problemas:

Pense em separar as medidas que você pode tomar com relação ao problema em alguns estágios:

1º EstágioMedidas a curto prazo.“O que eu posso fazer agora para, pelo menos, aliviar?”.
Temos que buscar apenas medidas que sejam saudáveis, que apenas pedem nos fazer bem.
2º EstágioMedidas a médio prazo.“O que tenho que fazer pra resolver isso?”.
Aqui entra a investigação sobre o problema que vai ser feita na psicoterapia e o tratamento feito durante esse acompanhamento psicológico.
Estratégia de resolução por divisão em estágios.