A cobrança talvez injusta

A cobrança talvez injusta

Um convite para a refletir

Primeiro, te convido a tentar imaginar uma cena, para assim te ajudar na reflexão:

Imagine uma criancinha com as mão sobre a cabeça como sinal de tentar si proteger de um broca, ela está sentada no canto assustada.

E imagine ela mesma em versão adulta, de pé, diante de sua versão criança. A versão adulta briga com a criança.

É a adulta cobrando ações dela mesma criança. Exigindo de si no seu passado, cobrando ações que não foram pensadas e assim não foram feitas naquela época.

Podemos trocar a versão crinaça por uma versão adolescente, ainda teria um sentido parecido.

Reflexão

Não precisamos viajar no tempo para podemos ter contato com o nosso passado. Podemos fazer isso por meio das nossas lembranças, por meio do nosso pensamento.

Agora vamos pra reflexão. Será que agimos da mesma foma?

Será que nós temos cobrado demais do nosso “eu do passado” (nossa versão do passado)?

Se sim, será que cobramos justamente das nossas faltas de ação no passado?
Será que, naquela época nós tinhamos condições de pensar nessas formas de agir que hoje cobramos do nosso eu do passado (nossa versão do passado)?

Como será que estava a nossa cabeça naquela época? Será que ela tinha possibilidade fácil de pensar da mesma forma que pensamos hoje?
Ou será que estamos cobrando demais do nosso eu do passado?

Essa cobrança pode não ser justa.

Porque pode não ser justa essa cobrança?

Ao considerar uma criança que não conhece todo o mundo, que ainda está em processo de aprendizado, e que assim pode não conseguir pensar da mesma forma que nós quando adultos, não é justo cobrar muito.

Image by truthseeker08 from Pixabay

A gente naquela época, não tinhamos os mesmos conhecimentos de hoje, as mesmas experiências que hoje nos ajudam a fazer escolhas mais acertivas, ou ter melhor noção daquilo que fazemos ou deixamos de fazer.

Outro ponto é pensar que talvez não teriamos condições naquela época de pensar nas mesmas soluções que hoje pensamos.
Podemos mudar a partir do agora pro futuro, mas o passado nosso não tem como mudar.

Muitas vezes exigimos demais do nosso passado, daquilo que aconteceu na nossa história e que não se pode mudar.

E quando fixamos nosso pensamento nas coisas que fizemos no passado, coisas das quais nos arrependemos podemos nos adoecer.

Concluindo

Esforçar em si cobrar demais do nosso eu do passado é uma luta em vão.
Agora, rever o passado buscar agir com resiliência é uma ação frutífera.

Pode até parecer cliché, mas viver em guerra consigo mesmo faz mal. Nesse sentindo a saída saudável seria a reconciliação.

Reconciliar com o nosso eu do passado e assim se cuidar.

Até porque nós seremos a nossa própria companhia por toda a nossa própria vida.

Esse processo de reconcilia com a gente mesmo não é um processo fácil. E nesses casos fazer uma acompanhamento psicológico também pode te ajudar.

Não tenha receio de procurar ajuda por medo de parecer fraco.

Buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de força.

Confira também os artigos: Medidas de alívio de sofrimentos; O nosso corpo não é só partes.

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